Quem me conhece, sabe que eu não sou de ficar doente, mas quando caio...
Há, quase, duas semanas venho lutando contra um resfriado que teima em ir e vir. No sábado passado ele [o danadinho do resfriado] já tinha me deixado de cama. Passei o sábado dormindo e pensando que havia sido atropelado por uma jamanta. Era pior que ressaca de cerveja barata e a azia da batatinha frita.
O domingo chegou, pensei que estava melhorando e, de fato, até já estava fazendo minhas pequenas estripulias por aí.
Segunda-feira a noite fui ao cinema. Assisti "Che", o belo filme que retrata parte da história do Argentino Che dentro das selvas cubanas lutando pela revolução. Um ótimo filme, mas não é isso que vou discutir. Enquanto assistia o filme, começei a sentir uma pequena dor de cabeça, mas a ignorei e fui dormir.
Terça-feira acordo e a dor de cabeça é tão forte que chega, ás vezes, a me cegar. Tomo alguma medicação, na esperança que ela vá embora, pois sou cabra macho e como o Brasil estou preparado para essas crises virais vindas de fora (de mano branco e de olho azul?). Seja como for os remédios fizeram certo efeito e pude continuar o dia.
Quarta-feira iniciei um treinamento e durante o treinamento a dor de cabeça parecia querer voltar, mas ainda era controlável. Terminei o dia e fui direto para casa. Coloquei minha cabeça dolorida no travesseiro e dormi. Duas horas depois, isso lá pelas 21h, acordo com uma dor insuportável. Não conseguia erguer a cabeça, olhar com precisão e até falar era difícil.
Com certo esforço desci até o quarto dos meus pais (sim, ainda, moro com eles) e pedi para que me levassem ao hospital.
No Hospital
- João Ricardo. Uma médica jovem, ou jovem médica, me chama e lá vou.
Explico toda minha condição com dificuldade (porra, estou com dor-de-cabeça) e ela descobre, através do uso ferramentas futuristícas, que estou com 38,1 graus de febre e com a pressão alta (14x10).
- Você vai tomar medicamento na veia e depois voltará aqui para ver se está melhor.
- Ok, eu prefiro logo injeções.
Nessa de esperar, de pé, e ver toda aquela gente com espetos nas mãos e braços, senti que suava estranhamente, senti minhas pernas bambearem e minhas unhas embranqueciam.
Tava viradão na feira hippie. Falei com a doutora e ela logo descobriu que minha pressão caiu para 10x6 e me passou na frente na fila do espeto.
O "enfermeiro" disse que estava com dificuldades para encontrar minha veia. Nessa hora eu já não via porra nenhuma, não falava nada direito e tentava respirar fundo para não desmaiar. O "baguio" era loco, tudo preto, a cabeça girando e eu só queria água. Logo pensei que tinham me dado uma bala, ou doce, dessas de raves, mas não era o caso.
Mais tarde, quando a droga fazia efeito ele veio picar meu dedo para checar minha glicose, mas estava tudo bem. Fiquei preocupado em ter diabetes, mas, se tiver, só a quero depois da Páscoa.
Olha uma fotinha de ontem para guardar na memória.
Eu: Mãe, tira uma foto minha ?
Mãe: Você quase morrendo e vai querer uma foto ?
Eu: Mas não morri, pelo menos é uma experiência.
hohohoho

Eu: Mãe, tira uma foto minha ?
Mãe: Você quase morrendo e vai querer uma foto ?
Eu: Mas não morri, pelo menos é uma experiência.
hohohoho
É isso aí, já estou melhor, mas a cabeça, ainda, dói quando eu tusso ou faço movimentos bruscos.
Vou dormir...
2 comentários:
narcisista ate doente... rs...(brincadeira)!
Melhoras
Melhoras João abraços e vamnos conversando
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