Há alguns meses vi na Globo News uma entrevista com um escritor mineiro que busca contar histórias em poucas linhas. Acompanhei o programa e gostei muito de um conto chamado “A Casualidade” e, recentemente, encontrei o tal conto.
O nome do escritor é Carlos Herculano Lopes e o conto, em questão, está no livro “Coração aos Pulos”. Espero que gostem.
Conto: A Casualidade
Em uma madrugada, quase de manhã, um rapaz ainda jovem, entrando nos seus vinte e cinco anos, pegou um táxi.
Resultou que ele, calado por índole ou costume, estava voltando de uma festa na qual, entre amigos, havia tomado umas cervejas.
Talvez só isto, a sensação de estar alegre, o tenha feito puxar conversa. Era muito reservado com estranhos.
Por sua vez o motorista, costumado a ouvir, deixou que ele falasse.
Aquele diálogo, provalvelmente, não passaria de um a mais dos tantos que se travam noite adentro se de repente o rapaz - sabe-se lá porque - não houvesse confessado que era de Santa Marta, onde, quando criança, um tal de Jardel havia matado o seu pai.
O motorista, que até então ouvia em silêncio, sem prestar muita atenção, sentiu um calafrio, um leve tremor nos lábios e o volante vacilou enquanto voltavam na sua memória cenas de um crime que ele tentava esquecer.
O nome do escritor é Carlos Herculano Lopes e o conto, em questão, está no livro “Coração aos Pulos”. Espero que gostem.
Conto: A Casualidade
Em uma madrugada, quase de manhã, um rapaz ainda jovem, entrando nos seus vinte e cinco anos, pegou um táxi.
Resultou que ele, calado por índole ou costume, estava voltando de uma festa na qual, entre amigos, havia tomado umas cervejas.
Talvez só isto, a sensação de estar alegre, o tenha feito puxar conversa. Era muito reservado com estranhos.
Por sua vez o motorista, costumado a ouvir, deixou que ele falasse.
Aquele diálogo, provalvelmente, não passaria de um a mais dos tantos que se travam noite adentro se de repente o rapaz - sabe-se lá porque - não houvesse confessado que era de Santa Marta, onde, quando criança, um tal de Jardel havia matado o seu pai.
O motorista, que até então ouvia em silêncio, sem prestar muita atenção, sentiu um calafrio, um leve tremor nos lábios e o volante vacilou enquanto voltavam na sua memória cenas de um crime que ele tentava esquecer.
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